sábado, 11 de setembro de 2010

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Sutilmente uma vontade louca, se sentir o gosto de sangue na boca. A morte seria mais viável agora? Já me faço morto, não desejando estar em um mundinho – nojo. Perco – me com tanta corrupção, não tendo vontade de ajudar o próximo, pois sei que não tem mais chances dos homens se tornarem bons. Arruinados se fazem. Com uma paciência divina, penso se viver em espírito será melhor que ter uma carne regada por pecados, e alicias. Os anjos e demônios que me acompanhavam até agora, sentiram o gosto bom do oposto e me deixaram, para viver a promiscuidade, que eu mesmo o ensinei. Não me olhe assim, eu nunca fui exemplo de santidade para ninguém, sempre gostei de sentir o destilado em meu sangue, e a fumaça do cigarro em meus pulmões, me fazer ficar menos lúcido em um núcleo sujo, onde estão matando por dinheiro. Minha vida, se transformou em algo monótono, tenho vontade de gritar o mundo e viver uma tal ideologia de liberdade de expressão, mais minha voz é só um pequeno ruído, no meio de tantos ordinários que tentam sufocar – me por querer um mundo diferente. Meu ódio se transforma em uma subta vontade de atirar – me do penhasco mais próximo. Me mate se for capaz, seria o mais favorável, só me deixe ver seus olhos antes e agradecer a tamanha compreensão.
                                                                     Richard Lins.

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