domingo, 5 de setembro de 2010

:D

Embriagava - se de uma noite bem escura, sozinho pelas ruas obscuras onde até a lua se escondera, silenciosamente ele buscava sangue, pedia sangue. Olhos bem vermelhos, meio chapado de tanta necessidade de carne. Por poucos minutos sentimentos vieram o visitar, mais não conseguiam tirar aquela subta vontade de se alimentar do doce, da alma e dos prazeres de outra pessoa. Inconsequentemente seus olhos se fixam na moça que também se fazia só, em meio á noite, a vontade de possui - la era radiante, mais esperto se fez e foi conquistando - a. Um belo sorriso e um pedido aceito, ele estava alí caminhando com a timidez notável no sexo oposto, não sabendo do perigo a moça se soltava e se encantava com aqueles lábios vermelhos. O cheiro do sexo oposto, atirava os instintos animais, e a vontade de toma - la de uma forma avassaladora só aumentava, nem ele sabia como ta se segurando, voz pluma, um toque gelado e um sorriso chamativo, fez que a moça o convidasse para se servi com um "chá" na cama (6). O prazer daquela relação suada, era nítido em sua face, ela urgia de prazer, arrepiava - se toda, um gemido gostoso e a morte certa. Ao final do seu prazer, juntamente com o sono da bela, uma troca, subtilmente mordida, o prazer invertia - se e se instalava nele, alegremente sentia o gosto enferrujado do sangue. A mudança sonora repentina, de gemidos de prazer, para sons desesperados, era notável na flor, os dentes grandes iam adentrando em sua carne, e ao contrário dele lágrimas caiam dos seus olhos. Quando já não tinha mais sangue, seca como um pau, ele saia mais uma vez com a sensação de satisfação, mais um dia de sangue tinha se afirmado.
                                                             Richard Lins.

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