sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

1° DE JANEIRO DE 2010, e mais um ano começava, sem mesmo saber ao certo o que era uma ressaca a cabeça explodia, 24 horas acordado era minha táctica de todos os anos. E sem ao menos saber o que mais um ano preparava para mim, eu mergulhei, só que com uma pequena diferença dos anos anteriores, foi como se meu presente de natal fosse uma caixa de coragem, arrisquei - me em contratá - la para ser o meu melhor brinquedo o ano inteiro. Sempre uma parte me impulsionava mais outra mais forte freava - me, esse ano com a tal " CORAGEM" desafiei - me a dar o pulo no abismo e esquecer completamente da minha consciência. Tive a capacidade de experimentar toda e qualquer tipo de emoção passageira e essa foi a minha passagem para o mundo novo, algo que eu sempre idealizava, um arco - íris bem colorido, brilhos e risos. Me identifiquei com tudo, me joguei e me iludi, sem medo de roubarem o que de mais precioso eu tinha, me abri. Alucinei - me com pecados vulgares, e sem medo de queimar - me, com o fogo fui brincar. Só que o menino que estava deslumbrado com algo novo esqueceu que o tal coração continuava o mesmo, que os ideias eram as mesmo, as princípios ainda estavam ali. E o "intocável" foi tocado por mãos fortes e perigosas, por sorrisos falsos e indecisos, por olhares criminosos e imprecisos. O mundo novo ainda continua com o garoto, mais a mascara que foi sua protecção por inúmeras vezes se esvair ou, foi jogada em qualquer lugar. E todos agora viram que o garotinho havia se transformado e já estava com ideias firmes e próprias, que já saberá bem o que quer comer, com quais brinquedos que quer brincar. Um ano se passou, onde sentimentos foram expostos, descobertas foram feitas, mentiras foram aprovadas, feridas foram expostas, amores foram falsos, amigos foram desfeitos, preconceito foi confirmado, rejeição foi imposta, vento foi forte, maré foi alta. Me arrepender de um ano onde vivi as sensações mais explicitas ? Onde pude crescer com os meus próprios caminhos? Seria hipócrita se não desejasse viver esse ano mais uma vez. Só que o tempo não volta e daqui poucos dias mais um ano se começa, só quero estar certo que estarei preparado para mais uma nova caixa de presentes, mais uma surpresa, onde o céu é o limite. E QUE VENHA 2011.
                                                                              Richard Lins.

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